ACREDITAMOS MUITO NO QUE JA FORA DITO: O DESIGN NASCEU COM O FIRME PROPOSITO DE POR SENTIDO NA BAGUNÇA DA ERA INDUSTRIAL. 
 
em uma sociedade que dava seus primeiros passos em direção as gôndolas, exercer o poder de compra se alastrou como uma verdadeira epidemia nas últimas décadas. ao mesmo tempo, a linha de produção em massa e a chegada da publicidade, acabou desandando não só com a qualidade, mas também com a funcao e a beleza das mercadorias.
 
foi a partir dessa introducao da familia nas relacoes de comercio, que observamos os agentes da comunicacao passarem a adotar uma mesma fórmula como padrão estético para divulgar os bens de consumo: fotografias que tentavam retratar cada produto assim como ele era (seja em rótulos, embalagens ou anuncios). mas, lamentavelmente, conforme avançamos com as técnicas de manipulação, todo item ou peça comercializada no mercado acabou tendo uma representação bem menos condizente com a realidade. as industrias passaram a abusar das letras miúdas e imagens meramente ilustrativas; seja em pacotes de biscoito, sanduíches fast-food ou propaganda de margarina. deixou-se tudo mais pomposo, mas tecnologicamente falso.
 
baseado no senso comum, muitas vezes sabemos que estamos sendo enganados. e para cada marca que segue a mesma receita, lá se vai pelo ralo a oportunidade de ir contra a poluição visual encontrada nas prateleiras. daí, resolvemos experimentar como aplicar esses conceitos enraizados em nossa cultura, juntamente com o papel do design gráfico. convenhamos: identidade visual cabe em todo lugar, por mais simples ou banal que tal objeto pareça. ate mesmo uma caixinha de gelatina de morango.
 
ao longo do tempo, gostamos de deixar claro que para toda marca que trabalhamos, o projeto pressupõe de uma linguagem visual. ao desenvolvermos qualquer identidade, procuramos uma harmonia entre os diversos elementos de determinada marca, por mais instintivo que seja. o resultado no mínimo, tem que agradar aos olhos de quem vê.
 
 
se observarmos o padrão utilizado pela publicidade, o verdadeiro conteúdo raramente chega próximo do que vemos na capa. mas acostumamos a compra-lo assim mesmo.
 
 
é por isso que trazemos de volta o que realmente interessa em uma identidade visual. na embalagem, nada de retratos ou da coisa propriamente dita. recorremos ao minimalismo dos ícones que funcionam tão bem como uma placa de sinalização. apesar de parecer deveras simplista, a informação se torna visualmente agradável, e principalmente, definindo o ponto de partida para a construção de marca.
 
"com essa proposta, o intuito é buscar uma identificação que muda até mesmo o que esta no entorno do produto, permitindo que o simples ato cotidiano de se deparar com uma embalagem de gelatina, possa ser uma experiencia bem mais interessante e sincera!" - foliadosreis.com
 
 
 
 
 
 
 
www.foliadosreis.com ~ design gráfico, etc.
amélia santa
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NONONO

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